quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A recaída...

O  historiador e cientista político Roberto Bitencourt da Silva fez uma análise realista da atual situação brasileira, chegando a conclusões que aos poucos começam a permear o pensamento social, embora ainda sem força bastante para levar o povo às ruas. 



É uma boa análise: 

Habitualmente, no Brasil, quando um novo modelo econômico, regime de acumulação capitalista e forma de (re)inserção na divisão internacional do trabalho se instaura, a tendência tem sido há décadas uma maior concentração de poderes da União.

Isso seja em que regime político formal for e a despeito da visão de país. O estatismo industrializante, autoritário e com leis trabalhistas de Getúlio Vargas, nos anos 1930-40; o alinhamento americanófilo, antipopular e o incremento da dependência externa com Castello Branco e demais militares conservadores e tecnocratas em 1964; assim como o neoliberalismo financista, privatista e lesa pátria de Fernando Henrique Cardoso, em 1995. Eis alguns exemplos caros.
 Em que pesem as suas nítidas diferenças a respeito dos respectivos projetos de país, precisamente por serem conduzidos por perspectivas de mudanças nacionais drásticas, adotaram acentuado controle e alinhamento dos estados às diretrizes do governo federal.


No atual caso aberto pelo espúrio Michel Temer, o incremento do neocolonialismo, da semiescravidão dos trabalhadores e da redução de serviços públicos é o que se busca instalar. Uma nova etapa do golpe, que pode também ser considerada um estágio avançado da era FHC. Não gratuitamente, tucanos participaram abertamente do golpe e apoiam o ilegítimo governo Temer. (grifo nosso)


Texto completo em: http://jornalggn.com.br/blog/roberto-bitencourt-da-silva/a-renegociacao-das-dividas-dos-estados-como-nova-etapa-do-golpe-por-roberto-bitencourt

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